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 | 04/09/2006 19h53min

Uefa admite preocupação com contratos de Tevez e Mascherano

Entidade européia não confia nos dirigentes do West Ham

A contratação dos argentinos Carlitos Tevez e Javier Mascherano pelo modesto West Ham United fez com que a Uefa demonstrasse preocupação com a situação do clube inglês e também dos nebulosos investidores envolvidos na negociação. Nesta segunda, a entidade máxima do futebol europeu revelou que deverá ficar de olho no caso.

– A situação do West Ham nos preocupa tanto pela origem dos eventuais donos dos clubes quanto pelos casos de Tevez e Mascherano. Não sabemos quem está por trás disso – disse o porta-voz da Uefa, William Gaillard.

Tevez e Mascherano chegaram ao West Ham sem que nenhum pagamento fosse realizado para o Corinthians, antigo clube dos dois argentinos. O Timão – via MSI – desembolsou cerca de US$ 35 milhões para contratar os dois atletas, no fim de 2004.

De acordo com a imprensa inglesa, metade dos salários dos dois jogadores seria pago pela MSI, sendo que a outra metade ficaria a cargo do próprio West Ham. O que preocupa a Uefa, no entanto, é o possível vínculo contratual de ambos os atletas com investidores de origem duvidosa, e não com o clube.

– Teoricamente, não há regras que proíbem este procedimento (pagamento do salário por parte do fundo de investimento). Talvez, os jogadores tenham algum problema para saber com quem têm seus contratos. Nós não sabemos se esses atletas pertencem a outros que não o clube, e isso é grave – explicou Gaillard.

As chegadas de Tevez e de Mascherano ao West Ham dá indícios de que o clube da capital inglesa pode estar próximo de mudar de mãos. Na última semana, a imprensa britânica especulou que havia sido feita uma proposta para a compra da equipe, mas os possíveis investidores não foram revelados.

Um dos possíveis interessados seria o georgiano Badri Patarkatsishvili, empresário associado ao russo Boris Berezovski e que já foram relacionados anteriormente com a MSI e o controle do Corinthians. No entanto, nesta segunda, o próprio Badri negou envolvimento na empreitada, apesar de dizer que conhece (sem contar quem são) os investidores que estão de olho no West Ham.

– O que dizem sobre os meus planos para comprar o West Ham não são verdadeiros. Eu estou apenas perto das pessoas que estão pensando sobre esse negócio – afirmou o georgiano, que de acordo com especulações, estaria disposto a investir 100 milhões de libras (R$ 404 milhões) na equipe de Londres.

Mesmo sem ter ligação nenhuma com o interesse no West Ham, Badri revelou que Tevez e Mascherano não foram comprados pelo clube inglês, mas apenas cedidos por empréstimo. Ele se desvinculou da proposta de adquirir o time de Londres por já ser responsável pelo controle de outra equipe, o Dínamo Tbilisi, da Geórgia.

– Se eu desejasse comprar o West Ham, eu não estaria apto a dirigir o Dínamo Tbilisi. Pelas regras da Fifa, isso (controlar mais de um clube) é proibido – explicou.

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