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Visando à redução de somas que alcançam entre 16% e 18% dos custos atuais, a partir de 2 de setembro, a Varig apresenta sua nova formação ao mercado brasileiro. Rio Sul e Nordeste, ambas subsidiárias, passam a fazer parte da nova estrutura da companhia. A Varig amarga uma dívida que beira os US$ 900 milhões.
Com a nova reestruturação, a companhia passa a contar com 96 aeronaves da Rio Sul e da Nordeste.
O diretor de desenvolvimento da empresa, Alberto Fajerman, garante que o novo perfil da companhia não prevê demissões, mas o melhor aproveitamento das tripulações e pessoal de terra. Trechos como os que ligam São Paulo ou Rio de Janeiro a Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e Brasília ganharão novos horários. Outros menos lucrativos terão as frequências reduzidas.
Na área internacional, haverá expansão no mercado europeu, com a entrada de três vôos semanais do Rio de Janeiro para Madri, um vôo semanal de Frankfurt para Salvador e outro que liga Lisboa a Recife e Salvador. A empresa vai retomar o vôo diário de Porto Alegre/São Paulo com destino a Paris e Amsterdã, mas reduzir de dois para um o vôo para Buenos Aires, onde o mercado está retraído.
A incorporação das subsidiárias Rio Sul e Nordeste foi aprovada no último dia 6, com 92, 28% dos votos dos acionistas da companhia. A medida foi exigida por credores da empresa e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), coordenador do processo de recapitalização desenvolvido pela Varig. Juntas, as três companhias detêm 38,22% do mercado aéreo brasileiro. De acordo com o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea) a Rio Sul reteve, em julho, 8,4% do mercado, enquanto a Nordeste alcançou os 4,62% no mesmo período.
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