Os investidores mantiveram, em julho, o comportamento de retirar recursos dos fundos e aplicar na poupança. A captação líquida na caderneta de poupança foi de de R$ 4,94 bilhões no mês passado. Esse valor é resultado de depósitos de R$ 47,09 bilhões menos retiradas de R$ 42,97 bilhões, mais os créditos de rendimentos de R$ 824,87 milhões. Com isso, o saldo das aplicações fechou julho em R$ 130,62 bilhões.

Em junho, a fuga dos recursos dos fundos de investimentos já tinha rendido à poupança a maior captação líquida mensal da história, R$ 6,09 bilhões. A procura pela poupança se intensificou depois que o Banco Central (BC) exigiu dos fundos de investimentos a marcação a mercado dos títulos que possuíam em carteira, a partir de 31 de maio. A medida já era prevista, mas os fundos tinham até setembro para fazer a adaptação. Com a antecipação, houve uma queda nas cotas dos fundos, gerando perdas para os investidores.