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O volume de negociação nos mercados emergentes subiu 7% no segundo trimestre em relação ao anterior, mas caiu 3% na comparação com igual período de 2001, informou nesta terça-feira, dia 6, o grupo industrial Associação de Operadores de Mercados Emergentes. Os bônus brasileiros foram os segundos mais negociados após os do México, à medida que os investidores expressaram suas preocupações com o resultados da sucessão presidencial.
O bônus referencial da dívida brasileira, o C-Bond, foi responsável por US$ 102 bilhões das negociações, 58% a mais que no primeiro trimestre e 62% a mais que no segundo trimestre do ano passado.
"O aumento no volume do C-bond reflete uma fuga para instrumentos mais líquidos... e a elevada atenção para o Brasil'', disse Tulio Vera, estrategista de mercados emergentes da Merrill Lynch.
Os investidores começaram a vender os ativos brasileiros em abril, quando o candidato preferido dos mercados, o tucano José Serra, ocupava o segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto à Presidência, atrás do candidato petista, Luiz Inácio Lula da Silva. As informações são da agência Reuters.
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