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Quatro dos 13 candidatos ao Palácio Piratini estiveram nesta quinta, 1º de agosto, apresentando suas propostas para a Comissão de Agricultura da Assembléia Legislativa. A audiência pública reuniu Celso Bernardi (PPB), Germano Rigotto (PMDB), Aroldo Medina (PL) e Júlio Flores (PSTU). No primeiro bloco eles expuseram seus projetos para o setor primário e depois responderam a perguntas dos parlamentares.
A defesa da paz no campo dominou as explanações de Bernardi e de Medina. O pepebista afirmou que um eventual governo seu não irá tolerar invasões de terras "como as que vêm acontecendo no interior do Rio Grande do Sul". A mesma bandeira foi defendida pelo candidato do PL, que acrescentou que sua política será voltada para evitar a ação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em ocupações de fazendas.
Agregar renda ao agricultor, com o objetivo de estimular a cadeia produtiva do setor, é outra meta de Bernardi. Assim como o incentivo fiscal para os produtores.
O capitão Medina ressaltou a necessidade de uma parceria com o governo federal para o fomento de recursos para a agricultura.
Rigotto utilizou o seu espaço para fazer críticas à política adotada para o setor primário pelo governo do Estado. O peemedebista falou também que o seu governo promoverá a reforma agrária, com a parceria do governo federal e com os municípios gaúchos.
O candidato do PSTU se manifestou contrário à proposta da Área de Livre Comércio das Américas (Alca).
– Esta iniciativa não é positiva ao setor primário, pois trará o empobrecimento da agricultura no Estado. Com isso os produtores irão deixar o campo para rumar aos grandes centros urbanos – disse.
Flores destacou que a reforma agrária está dentro das propostas apresentadas pelo seu partido. Linhas de crédito e políticas de incentivos aos pequenos agricultores farão parte das suas iniciativas para o setor.
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