O dólar comercial já é negociado a R$ 3,60 na compra e a R$ 3,61 na venda, com alta de 9,39%, segundo informações da Globo News. A cotação recorde, atingida pouco depois das 12h, é parecida com a registrada na Argentina, onde um dólar vale  3,64 pesos.

Analistas sustentam que a situação eoconômica dos países vizinhos é diversa. Em plena situação de "default" (calote), a Argentina tem um risco-país de 6.834 pontos-base, ante 2.287 pontos do risco brasileiro. O indicador medido pelo banco JP Morgan revela a confiança dos investidores estrangeiros em um país honrar seus compromissos.

O Banco Central (BC) já vendeu seus US$ 50 milhões diários nesta manhã, que não tiveram nenhum efeito sobre as cotações, e teve de anunciar um leilão de linha externa no valor de US$ 100 milhões (a medida não provocou reação, já que a operação se destina à rolagem de outros US$ 300 milhões que vencem na sexta-feira). O BC ainda comprou C-Bonds por meio de algumas poucas instituições financeiras, reduzindo o risco-país brasileiro.