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Com 1,8 mil sindicatos distribuídos pelo país e cerca de 16 milhões de associados, a Força Sindical é peça fundamental na estratégia da Frente Trabalhista (PPS-PTB-PDT) para tentar levar o candidato Ciro Gomes ao Palácio do Planalto. Nessa estratégia, o vice de Ciro, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente licenciado da Força e filiado ao PTB, é figura-chave na campanha presidencial.
A estrutura da Força, segundo Paulinho, é um contraponto ao apoio que a Central Única dos Trabalhadores (CUT) dá ao candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva. Paulinho garante não usar nenhuma estrutura da Força e dos sindicatos, como pessoal e carros de som, como arma de campanha "porque isso seria crime eleitoral". Embora reconheça a força da máquina dos sindicatos, Paulinho garante que não descumprirá a Lei Eleitoral:
– Em São Paulo temos mais de 500 sindicatos, mais de mil carros de som e inúmeras máquinas de rodar papel. Se usássemos essa estrutura, venceríamos no primeiro turno.
Segundo ele, sua função na campanha tem sido falar com os diretores da Força – que são mais de 200 –, pedir autorização para entrar em seus sindicatos e andar em todos os Estados para falar às bases da central.
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