As seis candidaturas ao governo do Estado correm contra o tempo e as dificuldades para, até o final de julho, estruturar os comitês e montar o staff das campanhas.

As coligações Santa Catarina Melhor (PPB-PFL) e Por Toda Santa Catarina (PMDB-PSDB) não conseguiram ainda, por exemplo, encontrar locais adequados para a instalação dos comitês centrais na Capital. Já têm, contudo, delineadas as espinhas dorsais das equipes de trabalho.

A candidatura de Esperidião Amin (PPB) deve contar com cerca de 60 pessoas no comitê. A de Luiz Henrique da Silveira (PMDB) terá um gerenciamento descentralizado da campanha, com a criação de 293 comitês municipais e 26 coordenadorias regionais.

Amin não pretende fazer comícios, mas caminhadas e visitas, e dedica-se até o final de agosto aos seminários regionais para confecção do plano de governo. Luiz Henrique programa showmícios na maior parte do Estado.

A candidatura de José Fritsch (PT), que largou na frente com a distribuição de material impresso – o Mutirão do Milhão que vai atingir 1,4 milhão de residências catarinenses –, depois de concluir as reuniões do plano de governo, na primeira quinzena de agosto, vai programar eventos de rua. Programa pelo menos três eventos com a presença do candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O candidato Sérgio Grando (PPS) que enfrentou o desmonte da aliança com o PTB e o PDT, no final de junho, ainda trabalha para reestruturar seu comando de campanha. Antônio Bello Júnior (PSB) e Gilmar Salgado (PSTU) fazem mutirões entre os filiados para deslanchar as campanhas.

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ADRIANA BALDISSARELLI / DIÁRIO CATARINENSE