| 18/07/2002 12h48min
O ministro da Economia argentino, Roberto Lavagna, reconheceu nesta quinta-feira, 18 de julho, que as tarifas de serviços públicos devem ter aumentos progressivos a curto prazo. Segundo Lavagna, os reajustes serão menores do que os reivindicados pelas empresas concessionárias.
Nesta quarta-feira, Lavagna assegurou que não haverá mudanças no sistema de devolução das aplicações retidas pelo chamado corralito. A afirmação é contrária à posição sustentada pelo presidente do Banco Central argentino, Aldo Pignanelli, que apóia uma negociação com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para ampliar até 10 mil pesos o limite de saque. Ontem, o enfrentamento entre Lavagna e Pignanelli chegou a provocar rumores de que o ministro da Economia iria renunciar, segundo o jornal argentino El Clarin. Durante a noite, Lavagna participou de uma reunião com o chefe de gabinete Alfredo Atanasof, o chanceler Carlos Ruckauf e o ministro do Interior, Jorge Matzkin. No encontro, o ministro garantiu que ficaria à frente da Economia e que manteria a estratégia de flexibilização do corralito passo a passo.
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