| 17/07/2002 10h18min
O presidente paraguaio Luiz González Macchi decretou nesta quarta, dia 17, o fim do estado de emergência imposto ao país na segunda-feira, dia 15. A medida havia sido tomada depois que ao menos quatro pessoas ficaram seriamente feridas em protestos contra suas políticas econômicas.
Na madrugada de segunda, manifestantes fecharam a Ponte da Amizade, que liga o Brasil ao Paraguai, para pedir a renúncia de Macchi e a antecipação das eleições presidenciais. O grupo também quer a volta do general Lino Oviedo ao país.
Nesta terça, dia 16, a embaixada do Paraguai no Brasil divulgou a transcrição de uma fita cassete que comprovaria a participação do ex-general Lino Oviedo em complô contra o presidente paraguaio Luis González Macchi. Na gravação, o ex-general combinaria com um homem uma operação com a participação de 25 mil pessoas. O embaixador Luiz Gonzáles exige que Oviedo seja expulso do Brasil.
O secretário-executivo de Oviedo, Draulio Rasera, negou qualquer envolvimento do ex-general com os protestos que ocorrem desde esta segunda-feira no Paraguai. Militantes saíram às ruas para pedir a renúncia de Macchi, a antecipação das eleições presidencias e a volta de Oviedo ao país. Rasera desmentiu o boato de que Oviedo teria ido a Foz do Iguaçu e prometeu ao chefe do Deparmento de Estrangeiro, Luís Paulo Barreto, que nesta quarta-feira, dia 17, o general se apresentará ao Ministério da Justiça brasileiro.
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