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A menos de cem dias da eleição para governador do Estado, os candidatos ao governo do Estado pelo PT, Tarso Genro, e pelo PPS, Antônio Britto, não escondem que pretendem polarizar a disputa com vistas ao segundo turno.
Enquanto Britto e seus colaboradores referem-se ao "custo PT", Tarso aproveitou ontem o lançamento do slogan "Sim ao Rio Grande" para dizer que pretende evitar o "risco Britto", referindo-se ao retorno das privatizações, o sucateamento da base produtiva gaúcha e os planos de demissão do governo, caracterizado por ele como arrogante e autoritário.
Tarso comparou dados da economia atual com números do governo Britto e salientou que o setor teria "crescido mais" durante a administração petista. Britto não quis comentar as críticas, que foram rebatidas pelo coordenador da campanha, Nelson Proença. Segundo ele, o verdadeiro risco desta eleição é acreditar nas mentiras do PT e do seu candidato. O candidato do PPS acusa Tarso de defender "um partido que coloca seus interesses acima dos interesses do Rio Grande"
Os demais candidatos condenam as tentativas de polarização do pleito entre Tarso e Britto. Segundo o deputado Germano Rigotto, da Coligação União pelo Rio Grande (PMDB-PSDB-PHS), sua estratégia buscará a "capacidade de construção e não de ataque", embora critique tanto a atual gestão como o governo Britto. José Fortunati, candidato da Frente Trabalhista (PDT-PTB-PAN), afirmou que as tentativas de polarizar a disputa serão eliminadas no decorrer da campanha. A estratégia de Fortunati tem sido comparar o governo do PT ao de Britto. Já Celso Bernardi, candidato pelo PPB, criticou o governo petista desde o início da campanha. Ontem, ele também foi alvo dos ataques de Tarso, que o descreveu como "candidato de extrema direita, que semeia o ódio por onde passa".
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