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O Chuí, na fronteira do Brasil com o Uruguai, extremo sul do Estado, vive dias de crise no comércio e nas operações de importação e exportação, atividades consideradas fundamentais para a economia local. Afetados pelas políticas econômicas adotadas pelos governos da Argentina, do Uruguai e, principalmente, pela desvalorização do Real e a conseqüente alta expressiva do dólar no Brasil, comerciantes e empresários afirmam que o faturamento chegou a cair aproximadamente 40% no primeiro semestre deste ano.
Conforme o despachante aduaneiro Joel Fernandes, o alto preço do dólar é a principal dificuldade enfrentada, principalmente nas operações de importação. Isso afeta não somente as empresas que atuam na área como também as dezenas de free shops instalados do lado uruguaio da fronteira.
Usualmente freqüentados por centenas de brasileiros, os estabelecimentos comerciais que vendem produtos como perfumes, bebidas alcoólicas e eletrônicos estão vazias.
O comércio local, porém, é o setor mais prejudicado pela crise econômica dos três países. O governo uruguaio adotou medidas como o câmbio livre e o Zero Quilo (nenhum quilo de alimento pode ser comprado no Brasil e levado ao Uruguai), que têm deixado as lojas do lado brasileiro totalmente vazias.
Com isso, a fronteira está vivendo somente do comércio exterior, pois as vendas locais estão paradas. Supermercados e lojas correm o risco de fechar.
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