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O comércio aposta que o Banco Central (BC) vai cortar os juros básicos (taxa Selic) no prazo de duas semanas. Com a redução, o setor, por sua vez, poderá facilitar as vendas a prazo para o consumidor. A expectativa é de que o presidente do BC, Armínio Fraga, recorra ao viés, que é a prerrogativa de alterar a taxa antes da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), prevista para ocorrer nos dias 16 e 17 de julho.
A decisão do governo de aumentar as metas de inflação para o próximo ano, de 3,25% para 4%, permite as projeções de corte dos juros. Os primeiros efeitos da revisão das metas já começaram. Como o comércio toma empréstimos no mercado de juros futuros, vinha sofrendo com a disparada das taxas devido à grave instabilidade no mercado financeiro registrada nos últimos dias. Depois do anúncio da nova meta, as taxas dos títulos com vencimento em ano negociados na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) caíram de 31% ao ano para 25% ao ano, segundo a consultoria Global Invest. É uma taxa ainda bastante elevada, mas o destaque é o tamanho da queda em tão pouco tempo. A queda dos juros futuros já evitou o repasse para o consumidor final.
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