Sempre que ele entra em campo, o time melhora. Foi assim na estréia contra a Croácia e também contra a Austrália. Apesar de ter disputado apenas alguns minutos em ambos os jogos, parte da imprensa e da torcida acha que Robinho já fez o suficiente para merecer uma vaga no ataque titular da Seleção Brasileira.

Robinho está em alta com o técnico Carlos Alberto Parreira, mas a dupla formada por Ronaldo e Adriano ainda tem a preferência do treinador. Logo após a partida do último domingo, o técnico antecipou que irá manter o jovem atacante do Real Madrid no banco de reservas. Pelo menos, por enquanto.

– Uma coisa é entrar desde o início. Outra é participar nos minutos finais – observou o técnico, ainda em Munique, e também nesta segunda, em conversas com amigos.

Parreira acha que é melhor deixar Robinho no banco de reservas e coloca-lo somente quando o adversário der sinais de esgotamento. A opção animou o técnico, a ponto de estimulá-lo a repetir a estratégia na partida desta quinta contra o Japão, na última rodada do Grupo F.

Isso significa que Robinho entrará no jogo que definirá a primeira colocação da chave. Se não desde o início (no lugar de Adriano), ao menos por volta dos 20, 25 minutos da etapa final, no lugar de Ronaldo, que não deve ser poupado. O jogador, que não deu entrevistas após o treino desta segunda, sempre disse que está à espera de uma chance.

– O Parreira sabe que pode confiar em mim quando precisar. Eu estou trabalhando e esperando a minha chance no time. Sei que posso ajudar a Seleção a vencer esta Copa – discursou Robinho.

Nos 41 minutos em que esteve em campo, Robinho deu quatro chutes a gol e recebeu um cartão amarelo. É justamente este cartão que pode atrapalhar sua intenção de ser titular contra o Japão. Parreira já deixou claro que não gostaria de perder nenhum jogador por suspensão para as partidas das fases eliminatórias.

Agência Estado