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A convocação de eleições presidenciais antecipadas. Esta seria a mais nova exigência do Fundo Monetário Internacional (FMI) com o governo do presidente Eduardo Duhalde, como condição para assinar o acordo financeiro com a Argentina.
Originalmente, as eleições presidenciais estavam previstas para setembro do ano que vem, com a posse presidencial em dezembro. Mas o FMI, insatisfeito com a gestão Duhalde – que padece da maior falta de apoio político da história dos últimos cem anos na Argentina – , preferiria poder contar com um novo e mais respaldado ocupante do "sillón de Rivadavia", como é chamada a cadeira presidencial.
A Casa Rosada, a sede do governo, nega as pressões, e afirma que uma exigência desse tipo seria inaceitável. Duhalde seria o homem que assinaria o acordo com o Fundo, mas não o mesmo que teria de aplicar a maior parte do novo programa financeiro.
Apesar dos desmentidos, os boatos sobre as pressões para realizar eleições antecipadamente aumentaram mais ainda depois que o embaixador dos Estados Unidos, James Walsh, entrou com seu carro na residência oficial de Olivos. Extraoficialmente comenta-se que a reunião foi para analisar a saída antes do previsto do governo Duhalde como elemento de troca para a obtenção de um acordo com o Fundo. Além disso, o apoio norte-americano para conseguir um acordo com o Fundo permitirá que Duhalde possa fazer uma transição "ordenada" para seu sucessor.
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