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O emprego é a maior preocupação dos eleitores ouvidos na mais recente pesquisa do Centro de Estudos e Pesquisas em Administração (Cepa) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Dos 1.759 entrevistados, 34,1% apontaram o emprego como sua maior preocupação hoje. Em segundo lugar, aparece a segurança, com 29,6%. Educação e saúde ficam em terceiro e quarto lugares, com 15% e 14,3%, respectivamente. Uma pesquisa do Ibope realizada em maio de 1998 apontava a saúde como principal fonte de preocupação, com 70% das referências. Na mesma pesquisa, emprego ficava em segundo lugar, com 63%.
No cruzamento por sexo, emprego e segurança ficam tecnicamente empatados como maiores preocupações entre os homens. Um total de 35,3% dos entrevistados do sexo masculino se referiram ao emprego como sua maior preocupação, enquanto 33,9% citaram a segurança. Entre as mulheres, a menção ao emprego foi de 33%, e à segurança, de 26,9%. A margem de erro da pesquisa é de 2,4 pontos percentuais para mais ou para menos.
A faixa etária mais preocupada com o emprego é a de 16 a 19 anos, na qual a referência a esse item foi de 43,9%, contra 21,7% à segurança e 19,6% à educação. Essa preocupação cai para 37,1% entre os entrevistados de 20 a 39 anos. Nessa faixa, a referência à segurança é também mais baixa: 26,7%. A segurança só supera o emprego entre os pesquisados com 40 anos ou mais. Desses, 34,9% se referiram ao tema como sua maior preocupação, contra 28,2% que citaram o emprego.
Entre as faixas de escolaridade, os que cursaram até o Ensino Fundamental se revelaram os mais preocupados com emprego: 37,1% apontaram esse item em primeiro lugar, e 27,5% se referiram à segurança. Os que cursaram até o Ensino Médio se situam numa posição intermediária: 34,3% citaram o emprego, e 30%, a segurança. As posições se invertem entre os que chegaram ao Ensino Superior. Nesse universo, 33,5% apontaram a segurança como maior preocupação, e 27,5%, o emprego.
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