| 07/06/2002 07h18min
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Amaury Bier, negou nessa quinta, dia 6, que o país esteja sofrendo ataques especulativos. Bier comentou que a deterioração do risco-país e a queda dos papéis brasileiros no Exterior são “reflexo da ansiedade” vivida por investidores no Brasil. O secretário acrescentou que não compartilha da “posição pessimista” de que o “país pode descarrilhar”, dependendo do resultado das eleições presidenciais. O ministro da Fazenda, Pedro Malan, afirmou que não há motivo para ansiedade no mercado e que o país vai superar a atual turbulência.
– Temos confiança no futuro do Brasil, porque a economia do país é sólida – justificou.
O presidente Fernando Henrique Cardoso, durante todo o dia, foi avisado do comportamento do mercado. FH tem preferido deixar a situação ser conduzida diretamente pelo presidente do Banco Central, Armínio Fraga, e por Malan. FH procurou manter a calma, cumprindo extensa agenda que incluiu desde uma conversa com a atriz Dercy Gonçalves até o recebimento de reivindicações de microempresários.
Em conversas com auxiliares, FH tem reiterado que as oscilações de curto prazo são típicas do funcionamento do mercado e as turbulências, passageiras. Ele insiste que não vê razão para que pesquisas eleitorais tenham influência significativa no momento no comportamento do mercado.
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