| 03/06/2002 08h52min
A perspectiva de retomada dos cortes nos juros, conforme indicou a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), deverá influenciar positivamente os negócios no mercado financeiro neste mês. Persistem incertezas, no entanto, sobre a aceleração econômica nos Estados Unidos e a solução para a crise na Argentina.
Apesar do otimismo com o cenário interno mais favorável, a retração do último dia de maio – por causa do feriado de Corpus Christi – impediu uma recuperação mais consistente dos ativos domésticos. No mês, o dólar comercial fechou a R$ 2,5150 (venda), com alta de 6,47%, e as ações tiveram perda média de 1,71% no pregão paulista. Seguindo tendência verificada no Exterior, o ouro liderou as aplicações em maio, quando teve valorização de 12,23%.
O fraco desempenho das ações nos EUA, por conta das dúvidas quanto ao crescimento econômico do país e ao conflito no Oriente Médio, manteve a alta do metal em Nova York. A onça-troy atingiu US$ 326,80. A Bolsa de Nova York recuou 0,21% em maio, quando a Nasdaq (papéis do setor tecnológico) teve baixa de 4,28%. Na Argentina, as ações caíram 18,11% no mês. O dólar negociado pelo Banco Central subiu 18,85% no período.
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