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A juíza Claudia Maria Dadico, da 12ª Vara Federal de Porto Alegre, marcou para esta quarta-feira, 22 de maio, às 16h, uma audiência de conciliação entre os representantes da Via Campesina, do Banco Central e do Ministério Público Federal. A intenção é encontrar um solução negociada para a desocupação pacífica da Avenida Alberto Bins, onde os agricultores estão acampados desde a madrugada de segunda-feira.
A liberação de uma das pistas pelos agricultores que acamparam na segunda-feira foi insuficiente para deixar o trânsito fluir. A calçada em frente ao Banco Central permaneceu ocupada nesta terça, atrapalhando a passagem de pedestres e diminuindo o movimento das lojas.
O BC ingressou, ainda na segunda-feira, com uma ação de manutenção de posse na Justiça Federal. No mesmo dia, a juíza solicitou que dois oficiais de Justiça averiguassem se os agricultores impediam o acesso ao banco, o que foi constatado.
O frei Sérgio Görgen, representante da Via Campesina no Estado, afirma que os manifestantes estão representando 250 mil famílias de agricultores atingidos pela seca e que precisam pagar no dia 15 de junho a dívida de uma colheita que não fizeram. Ele disse entender o transtorno que o protesto cria para as pessoas, mas argumenta que a única forma de ser reconhecido é com uma manifestação como essa.
O coordenador da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) no Centro, Virlei Pedroso dos Reis, mantém o pedido para que os motoristas evitem o local. Para quem sai do Centro em direção aos bairros, a rota indicada é a Avenida Mauá, Perimetral, Borges de Medeiros e Osvaldo Aranha ou Júlio de Castilhos e Castelo Branco. Quem vai em direção ao Centro, deve evitar a Avenida Independência nas proximidades do Complexo Hospitalar Santa Casa.
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