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As redes de supermercado de pequeno e médio porte têm crescido em ritmo mais rápido do que as de grande. A falta de tempo para se deslocar até os hipermercados e percorrer seus longos corredores estão entre os fatores que beneficiam as redes menores e suas lojas de bairro. A tendência é registrada nas pesquisas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e da revista Supermercado Moderno, destinada ao setor de auto-serviço.
Há dois anos, as cinco companhias que lideravam o setor no país – entre as quais estão Carrefour e Sonae, que atuam no Estado – respondiam por 41% do total das vendas. No ano passado, este índice caiu para 39%, revelando uma melhor distribuição das vendas nos supermercados. Como houve queda também no grupo das 50 primeiras, o indicativo de crescimento ficou mesmo com as pequenas e médias redes. Segundo a revista Supermercado Moderno, o faturamento em 2001 das cinco maiores redes foi apenas 3,6% superior ao resultado do ano anterior.
Os brasileiros estão optando por fazer suas compras em estabelecimentos menores e de forma mais freqüente, ao invés do tradicional rancho mensal para driblar as freqüentes altas nos preços. Com o tempo escasso, as compras acabam sendo feitas nos estabelecimentos mais próximos da casa ou até mesmo do trabalho.
No Rio Grande do Sul, a receita da compra conjunta vem fazendo sucesso pelo menos desde o ano 2000. Sob a marca Unisuper, por exemplo, 26 empresas fazem suas compras. Com essa prática, os preços de alguns produtos e mesmo de embalagens caíram até 20%.
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