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Os investidores reagiram bem nesta terça-feira, 14 de maio, às medidas anunciadas pelo governo para compensar a demora da votação no Congresso da Contribuição Provisória sobre Movimentação Provisória (CPMF). A boa performance das bolsas norte-americanas reforçou a recuperação dos ativos financeiros.
Após ser negociado na abertura a R$ 2,5550, o dólar comercial atingiu R$ 2,5090 (venda), com queda de 0,39% em relação ao fechamento da véspera. A Bolsa de São Paulo (Bovespa) registrou alta de 1,68%. A realização pelo Banco Central (BC) de dois leilões de swap, que consiste no alongamento dos prazos de títulos atrelados ao câmbio, contribuiu para o recuo da cotação do dólar. O principal lote, de 10,75 mil contratos com vencimento em maio de 2003, saiu a taxa média de 5,8% ao ano.
A perspectiva de que seja agilizada a votação do projeto da CPMF também favoreceu os negócios no mercado. Medido pela agência JP Morgan, o risco-país recuou de 973 para 946 pontos, enquanto os títulos da dívida brasileira (C-Bond) tiveram queda de 2,45% no Exterior. A recuperação da Bovespa, que movimentou R$ 615,36 milhões – quase o dobro do giro da véspera –, refletiu o bom desempenho em Nova York, onde os investidores se motivaram com estatísticas mais favoráveis para a economia do país. Wall Street teve alta de 1,87%, e a Nasdaq (setor tecnológico) fechou com ganho de 4,04%.
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