| 06/05/2002 07h47min
O mercado começa a semana em clima de cautela e apreensão. É esperada a divulgação de duas novas pesquisas sobre a corrida eleitoral. Na semana anterior, o avanço de Luiz Inácio Lula da Silva, somado à estagnação do candidato do governo, José Serra, foi uma das razões para a bolsa cair e o dólar subir. Além disso, bancos e consultorias estrangeiras divergiram sobre a atratividade dos títulos brasileiros – com quatro importantes empresas desencorajando investimentos no país.
O dólar comercial alcançou R$ 2,4070 na sexta-feira, a maior cotação desde 25 de fevereiro. A valorização atinge 1,9% no mês e 3,92% desde janeiro. A Bolsa de São Paulo (Bovespa), que teve quinta-feira sua maior baixa (4,17%) desde novembro de 2001, acumula perda de 3,63% neste mês. Nem só os temores de vitória da oposição mexem com o mercado.
A instabilidade financeira na Argentina e a demora na retomada do crescimento econômico nos Estados Unidos, onde o desemprego atingiu o maior nível em sete anos (6%), também motivam a apreensão dos investidores. O dólar negociado pelo BC argentino voltou a subir, fechando a semana a 3,20 pesos, o que corresponde a cerca de R$ 0,75.
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