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O PT usou o horário de TV destinado ao partido nos Estados para tentar mostrar que está unido e maduro, antecipando a imagem que será trabalhada na campanha eleitoral deste ano. Uma das maiores preocupações do partido é mostrar ao eleitorado que o radicalismo já não faz parte do discurso dominante no partido.
Para alcançar esse objetivo, o candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, fez uma referência direta ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), movimento que, no mês passado, invadiu a fazenda da família do presidente Fernando Henrique Cardoso. Mesmo sem tratar do caso especificamente, Lula disse que é preciso haver respeito à propriedade e garantiu que num eventual governo do PT a questão agrária será tratada de forma mais “pacífica”.
O candidato do partido à Presidência, no entanto, não foi a única estrela do programa em rede nacional. Ao contrário do PFL e do PSDB que centraram seus programas nos candidatos à Presidência – Rosena Sarney e José Serra, respecitvamente, – o PT abriu espaço para candidatos a governadores. Mais da metade do horário foi dedicada, aqui no Rio Grande do Sul, a mostrar os feitos do governo Olívio Dutra e pregar a continuidade do projeto com Tarso Genro, que teve espaço para pronunciamento, assim como o presidente estadual do partido, David Stival.
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