O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Rio Grande do Sul divulgou uma nota à imprensa nesta segunda-feira, 1º de abril, sobre o líder Mário Lill. O agricultor está em Ramallah, onde integra uma comitiva internacional.

• Confira a íntegra da nota do MST

Diante dos fatos ocorridos neste final de senama na Palestina, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra vem através desta esclarecer o seguinte:

1. A Via Campesina, articulação internacional dos movimento camponeses, enviou uma delegação, composta  por camponeses de diversos países, para a Palestina, com o objtivode se solidarizar com os camponeses israelenses e palestinops neste momento delicado para o Oriente Médio. A visita coincide com a celebração do dia da terra ples palestinos e foi defendida durante o Fórum Social Mundial. O companheiro Mário Lill participa desta delegação, representando o Movimento Sem Terra nacional.

2. O encontro dos camponeses com o líder palestinho Yasser Arafat teve este mesmo caráter de solidariedade com o povo palestinho. A via Campesina acreidta, assim como já delcararm inúmeros chefes de Estado e a própria ONU, que o isolamento de Arafat não contriubi p ara o estabelecimento de um diáogo para a paz no Oriente Médio.

3. Lamentamos que certos veículos de imprensa estejam mais preocupados com os valodres da viagem do que com o conflito que já causou mais de 1.500 mortos nos últimos meses ou com um gesto concreto de solidariedade visando a paz. A estes veículos, gostaríamos de informar que a viagem foi financiada pela ONG belga /NZOE, da Bélgica, uma organização de igrejas, com caráter ecumênico, entre elas a Igreja Católica, e pela ONG norte-americana Grassroots International.

4. Em relação a situação do companheiro Mário Lill, informamos que, ao contrário de algumas informações divulgadas na noite de ontem, ele não encontra-se preso, mas no Hotel Ramallah, junto com o restante da delegação da Via Campesina. Pela própria situação local e por segurança, a delgação encontra-se resguardadas no hotel, situação que enfrenta desde a semana passada. O ativista José Bové e uma delegação francesa teriam sido detidos ontem após uma manifestação.

5. Solicitamos ainda aos veículos de comunicação que respeitem a privacidade e o delicado momento em que vive a companhiera Irene Manfio Lill e seu filho.

Porto Alegre, 1º de abril de 2002
Coordenação Estadual MST