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O governador de Minas Gerais, Itamar Franco (PMDB), não quis comentar o resultado do encontro de Michel Temer, presidente nacional do PMDB, com o presidente Fernando Henrique Cardoso na sexta-feira, dia 15, no qual empenhou apoio ao governo federal. Ele já insinua que a batalha está quase perdida dentro do PMDB ao comentar, contrariado:
– (O PMDB) Ser vice-presidente (na chapa do tucano José Serra) não teria nenhum problema. Seria normal. Desde que a convenção chegasse a essa conclusão.
E lembrou a convenção de 1998, na qual os governistas impediram sua candidatura presidencial:
– A gente quase apanhou. Não sei, mas é possível que isso se repita. Por isso a gente tem de pensar.
Questionado sobre se vale a pena arriscar, disse:
– É uma interrogação que está na minha alma.
Itamar tem dado sinais de que poderá permanecer no governo de Minas depois do dia 6 de abril, data em que deveria se desincompatibilizar do cargo para ter o direito de continuar brigando para ser lançado candidato à Presidência da República. O vice-governador Newton Cardoso, um dos que mais torce pelo sucesso do governador mineiro para garantir a sua candidatura ao Palácio da Liberdade, também já declarou que a situação é difícil e que Itamar tende a permanecer onde está, mas que não será candidato à reeleição.
Itamar irá na quarta-feira a Brasília encontrar a bancada federal que defende a candidatura própria. É um encontro que está sendo articulado pelo senador Pedro Simon. O objetivo seria discutir os próximos passos do grupo. Na sexta-feira, o governador recebeu os deputados federais Vivaldo Barbosa (PDT-RJ) e Virgílio Guimarães (PT-MG), que estão procurando os líderes da oposição e tentando apoio para a proposta de uma candidatura única.
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