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A governadora do Maranhão e pré-candidata à Presidência da República pelo PFL, Roseana Sarney, anunciou na tarde desta terça-feira, dia 5, durante reunião do partido no Congresso, que só manterá sua candidatura caso o PFL deixe o governo. A informação foi confirmada pelo líder do PFL no Senado, José Agripino Maia (RN), que participou da reunião.
A crise na partido começou na sexta-feira, dia 1º, quando a Polícia Federal apreendeu documentos na empresa Lunus, da governadora e de seu marido, Jorge Murad. A Polícia investiga o envolvimento de Murad nas irregularidades da extinta Superintendência para o Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). Apesar de integrantes do PSDB e do próprio presidente Fernando Henrique Cardoso afirmarem que a atitude não teve nenhuma conotação política, Roseana acredita que a ação tem apenas o objetivo de prejudicar sua candidatura à Presidência da República.
A saída do PFL da base governista pode representar uma grande perda do Poder Executivo na Câmara. O partido tem a maior bancada, com 95 deputados federais.
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