| 28/02/2002 15h02min
A polícia paulista anunciou nesta quinta-feira, dia 28, a identificação da quadrilha que seqüestrou e matou o prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT), em janeiro deste ano. Todos os integrantes estão com prisão preventiva decretada. Segundo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a morte de Celso Daniel não teve motivação política, trata-se de um crime comum.
Entre os integrantes do bando estão quatro novos suspeitos. Um deles, Deivid Santos Barbosa, o Sapeco, de 20 anos, foi detido nesta quarta pelo Departamento de Investigações sbre o Crime Organizado (Deic). Os outros nomes são Antônio Carlos Pereira Santos, o Legal, de 27 anos, Deivison Cristiano Corrêa, o Alemão, de 22 anos, Elcyd Oliveira Brito, o John, de 23 anos, todos procurados pela Justiça, com passagens por roubo.
A quadrilha tem 13 integrantes, e o restante já tinha seus nomes revelados: Ivan Rodrigues da Silva, o Monstro (líder do bando), Itamar Messias Silva dos Santos, Juscelino da Costa Barros, o Cara de Gato, Mauro Sérgio Santos de Souza, o Serginho, e Rodolfo Rodrigo dos Santos Oliveira, o Bozinho. Já foram presos Andrelison dos Santos Oliveira, o André Cara Seca, irmão de Bozinho, Manoel Dantas Santana Filho, o Cabeção, Marcos Roberto Brito dos Santos o Marquinhos, e o menor Kiti. Nove estão sendo procurados pela polícia.
A maior prova da polícia são as digitais dos dedos polegar e anular esquerdos de Itamar, encontradas na porta do motorista da Pajero do empresário Sérgio Gomes da Silva – que acompanhava o prefeito na hora do seqüestro. Na análise do DHPP, está claro que houve participação do empresário Silva na ação.
Nesta quarta-feira, 27 de fevereiro, a polícia anunciou que o prefeito de Campinas, Antônio da Costa Santos, o Toninho do PT, foi morto durante uma tentativa de assalto promovida pela quadrilha de Wanderson de Paula Lima, o Andinho. Nos dois casos, foi descartada a suspeita de crime político.
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