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O prefeito de Porto Alegre, Tarso Genro, disse nessa sexta-feira, dia 22, que não poderá ser o novo coordenador do programa de governo do PT.
– Já comuniquei à comissão (de programa de governo) que meu nome não está disponível – declarou Tarso em São Paulo.
Seu nome era um dos cogitados para ocupar a vaga deixada pelo ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT), assassinado em janeiro. Tarso alegou que será impossível conciliar a coordenação com a disputa da prévia do partido para o governo do Estado contra o governador Olívio Dutra. O prefeito ressaltou ainda que, mesmo que venha a perder a prévia, o que acha difícil, não poderá abrir mão de suas obrigações na prefeitura para se dedicar ao programa.
Ontem, a comissão realizou sua primeira reunião após a morte de Celso Daniel. Além de Tarso, também são cogitados os nomes do prefeito de Ribeirão Preto, Antonio Palocci, do ex-prefeito de Belo Horizonte, Patrus Ananias, e do deputado federal Jorge Bittar (PT-RJ), para a coordenação. De acordo com o secretário-geral do partido, Luiz Dulci, ainda não foi definido o nome, mas isto poderá ocorrer na reunião da executiva nacional na segunda-feira.
Tarso revelou que, na reunião de ontem, ficou definido que o “social será colocado como questão estruturadora de todos os pontos do programa a serem desenvolvidos”. Ele disse também que será feita uma “fria” análise da situação econômica e financeira do país.
Outro item central, segundo o prefeito, é que deve ser estabelecida uma conexão do programa com o “movimento social real”. Dulci destacou que a comissão fará um diagnóstico do quadro nacional englobando diversas áreas, e que o programa terá como base as diretrizes aprovadas no encontro nacional do partido, em dezembro.
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