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O Comando do Exército e o Ministério da Defesa informaram nessa quinta-feira, dia 21, que não há necessidade de envio de tropas suplementares para a fronteira do Brasil com a Colômbia. Segundo o Centro de Comunicação Social do Exército, já está em andamento naquela região a Operação Abraço, que faz interligação entre os vários pelotões responsáveis pelo patrulhamento permanente da fronteira.
O Exército não informou quantos pelotões nem quantos soldados patrulham a área, limitando-se a dizer que são em número suficiente para evitar que guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) ou narcotraficantes busquem refúgio em território brasileiro. Uma nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou que os governos da Argentina, da Bolívia, do Brasil, do Chile, do Paraguai e do Uruguai “expressam sua grave preocupação diante dos recentes acontecimentos e atos de violência que levaram o governo da Colômbia a interromper o processo de paz com as Farc”.
Os governos desses países também reafirmaram, na nota, seu apoio ao governo de Andrés Pastrana e sua solidariedade com o povo colombiano e pediram respeito aos direitos humanos. A nota termina expressando “a esperança de que se estabeleçam, o mais rapidamente possível, condições que permitam retomar os caminhos que assegurem a paz e a tranqüilidade da nação colombiana”.
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