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Com os dois lados cada vez radicalizando mais sua posição, o conflito entre israelenses e palestinos teve nos últimos dois dias um dos saldos mais trágicos em 17 meses de intifada: 23 pessoas (16 palestinos e 10 israelenses) morreram. Na ação mais sangrenta, seis israelenses foram mortos e um ficou ferido durante um ataque de atiradores palestinos contra um posto militar próximo a Ramallah, na Cisjordânia.
As forças de segurança israelenses afirmaram que atiradores palestinos dispararam contra as vítimas e fugiram. Outras três pessoas ficaram feridas – duas delas gravemente. Dois grupos assumiram a autoria do atentado: o Frente do Exército Popular Batalhões do Regresso, ligado à organização Fatah, do presidente da Autoridade Nacional Palestina (AP), Yasser Arafat, e a brigada Ezzedine al-Qassam, braço-armado do Hamas.
Pouco antes, um tribunal israelense havia ordenado que o Exército do país interrompesse a demolição de casas palestinas na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza. A destruição das casas começou após uma série de ataques palestinos durante a madrugada desta terça-feira com o objetivo de criar uma zona de segurança na região.
Horas antes, no norte da Faixa de Gaza, Israel atacou um escritório do grupo radical islâmico Hamas. Pelo menos duas pessoas morreram e quatro ficaram feridas, incluindo uma menina de 10 anos. Além disso, um homem-bomba palestino morreu ao detonar os explosivos atados a seu corpo quando entrava na colônia judaica de Mehola, no Vale do Jordão. Os outros palestinos e israelenses mortos foram vítimas de tiroteios na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.
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