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Momentos depois de se reunir com a executiva nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou um discurso oficial para condenar sindicalistas que exigem aumento ou reposição salarial sem se dar ao trabalho de "meter o dedo" durante a elaboração do Orçamento. Durante o encontro com a CUT, Lula teria prometido, segundo relato dos sindicalistas, dar um aumento real para o salário mínimo, que poderia ficar acima dos R$ 240. Depois, Lula avisou que não há como "garantir" o aumento para o funcionalismo público porque não há previsão de verbas.
Antes disso, João Felício, presidente da CUT, disse que explicou a Lula que há uma combinação perigosa diante do funcionalismo: por um lado, podem perder benefícios na reforma da Previdência e, por outro, não obtiveram os reajustes reivindicados. A CUT exige um reajuste de 46,95% e a não-votação do PL-9, projeto de lei de número 9 que altera o regime previdenciário dos futuros funcionários públicos. Os trabalhadores já ameaçam com uma greve nacional caso o projeto seja votado. O governo não deu garantia de que aguardará a negociação com os sindicatos para apoiar a votação no Congresso.
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