A Batalha do Barro Vermelho, em Rio Pardo, 1838, foi uma das mais sangrentas da Revolução Farroupilha. Mais de 500 combatentes imperiais foram mortos, e a vitória foi extremamente significativa para a causa rebelde. Nesta batalha, porém, o acontecimento mais significativo, que até hoje faz parte da cultura de todo gaúcho foi a composição do Hino Rio-Grandense.

Hino Rio-Grandense - A Incrível História

O especial sobre a Guerra dos Farrapos conta a incrível história do Hino Rio-Grandense, motivo de orgulho cantado em todos os momentos da vida dos gaúchos. Quando os rebeldes farroupilhas cercaram os soldados leais ao Império prenderam também o maestro e os músicos da banda do 2º Batalhão de Fulizeiros Imperial Assim, um maestro mineiro, monarquista, mulato, prisioneiro, foi obrigado a compor uma música para o Hino da República Rio-Grandense. Alguns anos depois, o maestro Joaquim José de Mendanha foi acusado de plagiar uma valsa de Strauss. A letra teve três versões, sempre contestadas; a que prevaleceu foi de um poeta popular, Chiquinho da Vovó. Do salão de baile de Rio Pardo – onde tocou pela primeira vez - aos grandes eventos cívicos e esportivos em todo o Rio Grande do Sul, o hino é sempre cantado com emoção por gaúchos e gaúchas em todos os lugares do mundo.
Além de mostrar os locais onde os fatos ocorreram e trazer o depoimento de personalidades, escritores e historiados, o programa leva um grupo de músicos até Rio Pardo e apresenta a versão considerada original no mesmo local onde o Hino Riograndense foi executado pela primeira vez, num clima de emoção e beleza, com a participação dos moradores da cidade.
Hino Rio-Grandense, tem direção de Rene Goya Filho, roteiro de Grace Luzzi, e participação especial da cantora Vanessa Longoni e músicos convidados, regidos pelo Maestro Fernando Cordela.