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Sobre o programa

Antártida em perigo

A Antártida é o mais meridional dos continentes e um dos menores, com 14 milhões de quilômetros quadrados. Há 40 milhões de anos, o continente ainda era unido à América do Sul e a Austrália. O local era muito úmido e tinha uma temperatura entre 15ºC e 20ºC. Entre 35 e 30 milhões de anos, ela se separou da Austrália e começou a esfriar. Há 20 milhões de anos, gélidas correntes marítimas circundaram o continente e o isolaram de gelo.

Pesquisadores que viajavam rumo a Antártida há, pelo menos, uma década atrás, já sabiam que enfrentariam um clima hostil, ventos fortes e gelados, tempestades de neve e temperaturas baixíssimas. As expedições de pesquisas já contavam com poucos dias de trabalho e outros tantos de espera. Durante o verão, a realidade que um pesquisador vai encontrar hoje, na Estação brasileira Comandante Ferraz, na Ilha Rei George, pode ser completamente outra. Dias ensolarados e amenos - e menos neve do que em anos anteriores. Em janeiro de 2005, satélites da Nasa (Agência Espacial dos EUA) revelaram que uma área equivalente ao Estado de São Paulo derreteu na Antártida. Em 2002 ocorreu a quebra da plataforma de gelo gigante Larsen-B, chocando os cientistas do Mundo todo, podendo ser um fenômeno único ou algo que já havia se repetido no passado.

As calotas polares da Antártida e Groenlândia são hoje responsáveis pela concentração de 70% de água doce do planeta e a dinâmica dessas calotas são a chave também para estimar o quanto o aquecimento global afetará o nível do mar no futuro. Essas informações alimentam os temores de que o degelo possa acelerar o escorregamento da calota polar Antártida, em um processo que pode levar ao colapso de grandes áreas do manto glacial, com consequências graves para o nível do mar e a sobrevivência humana.

Ano Polar Internacional

Em março desse ano iniciaram as atividades do Ano Polar Internacional, o maior programa de estudos já realizado no Ártico e na Antártida, as regiões mais sensíveis às mudanças climáticas. O projeto se estende até março de 2009 e tem como objetivo principal a pesquisa interdisciplinar que inclua áreas como física molecular, mudanças ambientais, biodiversidade, economia, educação e antropologia e reunirá cientistas e pesquisadores de todo mundo.

Tão longe, tão perto: Antártida na RBS TV

A bordo do avião Hércules C-130 da força Aérea Brasileira, o documentarista André Costantin e o cinegrafista André Maciel, embarcaram em Pelotas rumo ao extremo sul, a Antártida. Foram 13 dias de viagem, acompanhando a última missão do Programa Antártico Brasileiro do verão 2006/2007. A equipe de documentaristas alternou dias de registro na estação terrestre e no navio polar Ary Rongel, cumprindo itinerários por água, terra e ar e em vários pontos da ilha Rei George (onde fica a Estação Comandante Ferraz), além de realizar uma navegação até a Ilha Decepción, formada pela cratera de um vulcão.

A série documentou a vida e a paisagem da península antártica, onde está localizada a estação brasileira Comandante Ferraz, registrando o cotidiano das pesquisas desenvolvidas no local.

Os programas têm roteiro e direção de André Costantin e imagens de André Maciel e do próprio diretor. Trilha sonora original de Arthur de Faria e narração de Zé Adão Barbosa. Coordenação de produção de Zanza Pereira. Direção Geral de Gilberto Perin. Realização RBS TV de Porto Alegre.

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