clicRBS
Nova busca - outros

Notícias

 |  hmin

Técnico Artur Neto explica ascensão elogiando o elenco

Em pouco menos de um mês no comando do Figueirense, o técnico Artur Neto derrubou mitos e alterou paradigmas. Promovendo mudanças profundas no esquema tático, armou a defesa com apenas dois zagueiros – uma formação que era considerada por comentaristas e torcedores como inadequada para o time alvinegro – e liderou o Furacão em uma arrancada de tirar o fôlego, modificando o status da equipe no Brasileirão – a preocupação com o rebaixamento é assunto do passado.

Sob a batuta do carioca de 48 anos, o Figueira conquistou 10 pontos em cinco jogos, aumentou a média de gols marcados e diminuiu a média de gols sofridos. A defesa manteve o bom rendimento do início do campeonato, e o ataque deslanchou nas últimas rodadas, alcançando a até então inédita marca de quatro gols em uma única partida, sobre o Paraná, no domingo.

Diário Catarinense: A mudança mais evidente no Figueirense desde que você assumiu foi na velocidade da troca de passes. Alterar a postura da equipe, que era cadenciada, foi a sua preocupação inicial?

Artur Neto: Se você observar os times em que trabalhei anteriormente, vai notar que todos eram rápidos na troca de bola. É uma característica das equipes que eu comando, faço trabalhos específicos para que os jogadores toquem a bola em velocidade.

DC: Você fez várias alterações na formação no início do trabalho: mudou o esquema para 4-4-2, efetivou Triguinho e Bilu como titulares e trocou o ataque. Seria natural que o grupo levasse um tempo para engrenar, mas o que ocorreu foi o contrário: a adaptação foi repentina. Qual o segredo?

Artur Neto: Eu tenho nas mãos um grupo muito bom tecnicamente. Mas o que é mais importante é a aplicação tática destes jogadores. Tudo o que é passado do lado de fora, eles executam dentro de campo. Isso facilita o meu trabalho.

DC: A ascensão do Figueirense no campeonato foi repentina. Você conta com uma possível queda de rendimento no futuro?

Artur Neto: Isso é normal em uma competição longa. Para evitar essa queda é que eu tenho promovido treino coletivo mesmo após os jogos (como ocorreu nesta segunda, dia 14, no Centro de Treinamento do Cambirela, em Palhoça). Preciso manter todos os jogadores no mesmo nível. Se uma peça cair, tenho outra na mesma condição para repor e manter o rendimento.

DC: Você dá bastante importância à questão tática. Como trabalha a parte motivacional da equipe?

Artur Neto: Isso é algo que se faz entre quatro paredes, na preleção. Sou um sujeito tranqüilo, procuro passar para os jogadores as informações sobre o adversário, o posicionamento tático e motivá-los para o desafio. Agora, depois que começa o jogo, não adianta ficar gritando na beira do campo. Se não funcionou com a conversa antes, não vão me escutar depois, com aquele barulho todo no estádio.

MAURICIO XAVIER/DIÁRIO CATARINENSE
 
SHOPPING
  • Sem registros
Compare ofertas de produtos na Internet

Grupo RBS  Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br • Todos os direitos reservados.