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 | 28/04/2003 20h58min

Alvinegro dispensa Zinho, Bebeto e Gilmar

A torcida alvinegra pressionou, e a direção do Figueirense tomou uma atitude após o empate sem gols com a Ponte Preta, que levou a equipe para a lanterna do Campeonato Brasileiro e aumentou para seis jogos o jejum de vitórias na competição nacional. Na tarde desta segunda, dia 28, o clube dispensou os atacantes Zinho e Bebeto e o volante Gilmar.

O trio não sai por indicação do técnico Vágner Benazzi, mas por avaliação da própria diretoria, que tenta diminuir a folha de pagamento para viabilizar mais reforços. A posição mais carente continua sendo a lateral direita, e essa é a prioridade do treinador.

O problema parecia solucionado com a contratação de Pedro, que veio cotado para ser titular mas sofreu lesão nos ligamentos do joelho esquerdo na semana passada. Deve ficar afastado por mais de um mês.

Além disso, existe grande possibilidade que o ataque tenta novidades nos próximos dias. Primeiro porque o setor é o principal alvo das críticas de Vágner Benazzi, e depois em função das próprias saídas de Zinho e Bebeto.

O empate e a contundente manifestação da torcida após o jogo de domingo alteraram os planos para a tarde desta segunda. O técnico havia planejado realizar um churrasco no Centro de Treinamento do Cambirela em caso de vitória sobre a Ponte, até numa tentativa de descontrair o grupo e entrosar os recentes reforços.

O convescote foi cancelado e, em seu lugar, foi convocada uma reunião "pinga-fogo", típica após maus resultados. Na pauta, as alternativas para sair da crise e a cobrança por melhores atuações nas próximas rodadas. Mesmo assim, a cobrança de Vágner Benazzi até que foi light.

– Assim como os torcedores, eu estava com muita raiva após o jogo. Não podia descontar nos atletas ou tomar uma decisão nesse estado. Então fui para casa, dormi, e nesta segunda conversei com eles. Mas não queria chegar malhando o pau, dispensando ninguém, até porque também tenho responsabilidade, sou eu que escalo o time – disse o treinador.

– Gostei da cobrança da torcida, o jogadores ainda não tinham sentido isso e não vão querer passar de novo – afirmou Benazzi.

O técnico alvinegro voltou a lamentar a falta de opções para mexer na equipe titular.

– Com alternativas, a situação muda. Até agora eu não inventei nada, é só analisar a formação titular nas seis primeiras rodadas. Só escalei os jogadores que representavam as melhores opções para cada posição no momento – desabafou.

O drama é que o trabalho de Vágner Benazzi tende a se tornar ainda mais espinhoso para a partida com o São Paulo, pela Copa do Brasil. São cinco lesões sérias (o joelho de Pedro, o cotovelo de Luciano Sorriso, o púbis de Emerson Ávila, a coxa de Bilu e o tornozelo de Danilo).

Um "frankenstein" de problemas a ser solucionado pelo treinador até quinta. A luxação no cotovelo esquerdo, sofrida em um tombo na partida contra a Ponte Preta, deve afastar Luciano Sorriso por um mês. O jogador vai ficar com o braço imobilizado por duas ou três semanas.

Na seqüência, deve passar pelo menos mais uma semana treinando com bola para recuperar a condição física e o ritmo. Titular da equipe comandada por Vágner Benazzi neste início de Brasileiro, Sorriso era o único jogador revelado pelas categorias de base do clube durante o Catarinense que ainda permanecia na equipe principal.

Roberto perdeu a vaga após a chegada de Evair e Sandro Hiroshi; e Filipe, apesar de ter sido titular no domingo, vai deixar o time assim que Emerson Ávila se recuperar.

MAURICIO XAVIER/DIÁRIO CATARINENSE
 
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