O Criciúma empatou em 1 a 1 com Ponte Preta na noite desta quarta, dia 16, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP), mas deixou de conquistar uma vitória heróica. A equipe do técnico Edson Gaúcho apresentou equilíbrio, superou os desfalques, mas não suportou a pressão do adversário que marcou aos 47 minutos do segundo tempo.

O Criciúma entrou no gramado sem Juca e Tico, o que aumentava as dificuldades da equipe que já tinha os desfalques de Paulo Baier, Paulo Cesar e Dejair. Tico teve problemas estomacais, enquanto Juca compôs o banco de reservas e atuou 25 minutos no segundo tempo prejudicado por uma forte gripe.

Com Alonso na função de meia armador e Guilherme no ataque, o Tigre iniciou a partida de forma surpreendente. Equilibrada, a equipe não errava passes e marcava com precisão. A Ponte Preta só passou a tomar iniciativa das ações a partir dos 20 minutos, mas o perigo estava restrito aos cruzamentos na área à procura de Fabrício Carvalho.

O Tigre ainda teve uma chance de gol criada por Alonso, aos 41, mas Delmer e Guilherme não alcançaram a bola cruzada.

Na segunda etapa, a Ponte Preta veio disposta a atacar. Melhor posicionada no meio-campo, a Macaca não tirou proveito da pressão por falta de organização e excesso de individualismo.

O Criciúma ocupou os espaços e deu iniciou aos contra-ataques. Aos 11, após cobrança de escanteio, o zagueiro Luciano cabeceou para fora e assustou o goleiro Alexandre Negri.

O Tigre mostrou mais ambição aos 27, em outro lance originado em escanteio. Luciano recebeu ao lado da área e cruzou para Cametá escorar de cabeça e abrir o placar. O abafa da Ponte Preta foi imediato e o Criciúma recuou.

Aos 35, Cametá fez falta violenta, recebeu o segundo cartão amarelo no jogo e foi expulso. A partida ficou dramática nos minutos finais e a Ponte Preta exerceu uma pressão comandada por Luizinho Vieira, ex-Criciúma. O castigo veio nos descontos com o gol do zagueiro Luis Carlos.