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 | 25/03/2003 22h16min

Alvinegro anuncia mudanças administrativas

Motivo foi a frustrada negociação das cotas de transmissão da Série A

A frustrada negociação do Grupo dos 8 com CBF, TV Globo e Clube dos 13 a respeito das cotas de televisionamento para a Série A do Campeonato Brasileiro deste ano provocou mudanças administrativas no Figueirense. O presidente Paulo Prisco Paraíso – que trabalhou como intermediário dos oito clubes de menor representatividade na competição – anunciou as mudanças nesta terça, dia 25, em entrevista coletiva no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis.

Na teoria nada mudou no clube catarinense. Norton Boppré, por exemplo, chamado para trabalhar no novo governo do Estado, continua a ser o vice-presidente executivo, mas sem desempenhar as funções que lhe cabiam no clube. Mudanças, portanto, apenas na prática.

A começar pelo próprio Paulo Prisco Paraíso, que se distancia do cotidiano do clube para se dedicar com mais afinco à Figueirense Participações. Essa empresa é o braço do clube responsável pelos interesses institucionais e comerciais do alvinegro.

– Se você ficar envolvido com algumas atribuições do dia-a-dia, como funcionamento do Centro de Treinamento, treino da equipe, viagem, concentração, lavanderia, loja, não sobra tempo para participar de momentos importantes de decisão no futebol brasileiro – disse Paulo Prisco.

Ele se refere sobretudo à frustrada negociação com CBF, Globo e Clube dos 13. Depois de ignoradas todas as suas tentativas de aumentar a cota, ou pelo menos definir um critério de divisão, Paulo Prisco teve de aceitar a negociação paralela de Juventude, Paraná, São Caetano e Ponte Preta, que garantiram valor maior em detrimento de Figueirense, Criciúma, Fortaleza e Paysandu.

Para evitar que o clube de Florianópolis seja novamente "passado para trás" em negociações futuras, Paulo Paraíso assumiu a Figueirense Participações. A meta é captar recursos, buscar parcerias de investidores para as categorias de base e aumentar a visibilidade e a presença do clube em nível nacional.

– Nós temos de crescer institucionalmente. O Figueirense tem de ocupar espaço nacional, tem de ter força financeira e resultados dentro de campo para ter tratamento igualitário numa negociação como essa – afirmou Paulo Prisco.

O dia-a-dia do clube fica agora sob responsabilidade do vice-presidente jurídico João Batista Baby.

– O Baby, que tem uma vice-presidência estatutária jurídica, passa a acumular a vice-presidência executiva. Essa que o Norton desempenhava nos últimos três anos – contou o presidente alvinegro.

De acordo com o dirigente, o seu afastamento definitivo da presidência do Figueirense Futebol Clube está no momento descartado:

– Se daqui a um ano, dois anos, três anos a Figueirense Participações crescer de tal maneira, ou se o presidente tiver de ocupar alguma função em uma estrutura que administre o futebol brasileiro a nível nacional, aí sim nós vamos ver alguém da atual diretoria para ser o novo presidente – disse Paulo Prisco.

Com informações do Diário Catarinense e da rádio CBN/Diário.

 
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