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Título deste domingo coroa cinco anos de sucessos

O bicampeonato catarinense (2002/03) coroa uma trajetória vencedora e uma ascensão magnífica do Figueirense, desde a implantação do projeto capitaneado pelo presidente Paulo Prisco Paraíso. Independentemente da faxina administrativa e financeira que varreu o clube nos últimos cinco anos, o resultado dentro de campo – o que realmente interessa – entrou para a história do futebol barriga-verde.

Foram poucas as ocasiões em que um time progrediu e conquistou tanto em tão pouco tempo. Para citar alguns com magnitude semelhante: o Avaí nos anos 20 e 40, o Metropol nos anos 60, o Joinville nos anos 80 e o Criciúma nos anos 90. O próprio Figueirense teve um período áureo nos anos 30.

Nada que se compare ao desempenho atual. Desde 1999, quando a atual diretoria tomou posse, tudo o que a equipe alvinegra fez foi crescer e acumular troféus. Nesse período, faturou três títulos catarinenses – venceu também em 1999. Em cinco Estaduais, terminou entre os quatro primeiros colocados em todos.

Saindo do plano regional e indo para o nacional, o clube de Florianópolis tem ainda mais a comemorar. Em 98, a equipe acumulava um novo fracasso na Série C do Brasileiro, enquanto assistia ao título do maior rival, o Avaí. A conquista azurra serviu de motivação para a arrancada alvinegra.

Já em 99, o Figueira fez uma bela campanha, terminou entre os seis primeiros da Terceirona e foi beneficiado no ano seguinte, com a confusão da Copa João Havelange, que promoveu vários clubes da Série C para a B e da B para a A.

Mas o Furacão não chegou a esquentar o banco na Segundona: em 2001, com o vice-campeonato na competição, chegou à Série A. A reestréia na elite teve altos e baixos, mas serviu para manter o time entre os maiores. Em outros torneios, o crescimento também é evidente.

Na Copa do Brasil, por exemplo, o Figueirense só somava decepções, com cinco eliminações seguidas na primeira fase. Avançou pela primeira vez em 2002, batendo Botafogo-PB, Vitória e dando um susto no São Paulo nas oitavas-de-final.

Apenas na Copa Sul-Minas, já extinta, a equipe não teve tempo para mostrar sua força. Foram quatro participações sem grande destaque. O sucesso no gramado vem acompanhado de uma série de mudanças nos bastidores. O amadorismo de cinco anos atrás foi substituído por uma administração profissional.

Apesar de não ter se transformado efetivamente em clube-empresa, o Figueirense se comporta como uma empresa. A diferença é que, pelo menos por enquanto, na fase inicial do processo de transição, o único lucro que a direção visa é a festa da torcida na arquibancada.

DIÁRIO CATARINENSE/MAURICIO XAVIER

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