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Figueirense nega ter recebido prêmio do Internacional

Passado mais de um mês o drama do quase rebaixamento do Internacional, o clube ainda é protagonista do episódio. Desta vez, devido a uma acusação vinda de Santa Catarina. O presidente do Figueirense, Paulo Prisco Paraíso, afirma que a direção colorada usou os jogadores da equipe catarinense para escapar da Segunda Divisão.

Segundo o dirigente, o Inter não se esforçou para negar a informação de que estaria distribuindo premiação extra aos atletas do Figueirense. No entanto, não havia promessa de quantia nenhuma. Paraíso nega que tenha sido sequer procurado por representantes do Inter.

O Inter chegou à ultima rodada do Brasileirão 2002 dependendo de si e de resultados paralelos para permanecer na Série A. Um dos times na briga era o Paraná, que enfrentava o Figueirense.

Na época, dirigentes do próprio Inter teriam deixado vazar a informação de que um conselheiro colorado teria ganhado a incumbência de oferecer R$ 50 mil aos jogadores do time catarinense para bater o adversário. No final, Figueirense e Paraná empataram em 2 a 2, mas ainda assim o pagamento teria sido efetuado.

A vitória colorada sobre o Paysandu, somada a demais resultados, manteve o Inter na divisão principal. A versão que dá conta da existência do "bicho-extra", porém, é desmentida agora por Paraíso.

O presidente nega qualquer contato com representantes do Inter na época e reclama que a sua imagem, assim como a de seu clube, teria sido prejudicada pelo episódio.

– Ninguém nos procurou, até porque nem seria recebido. Este tipo de incentivo é inaceitável do ponto de vista ético – disse o dirigente, que há quatro anos preside o clube catarinense.

– Também não houve contato direto com os jogadores. Se houve algum acerto do Inter, não foi com o Figueirense. Se alguém disse que deu bicho-extra para o Figueirense, está mentindo – acrescentou Paulo Prisco.

No Beira-Rio não há qualquer sinal de que tenha existido a premiação para outros times. Além do Figueirense, também ao Vitória – que jogava contra o Palmeiras – teria sido oferecida a "mala-preta".

O hoje vice de futebol, na época responsável pelas finanças do Inter, Vitório Píffero, nega a premiação.

– Se houve alguma coisa, não fiquei sabendo – garantiu.

As informações são da Zero Hora.

 
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