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 | 30/06/2002 11h38min

Brasil inova mais uma vez na comemoração do título mundial

Além do inédito pentacampeonato, a Seleção Brasileira também se destacou mais uma vez na comemoração do título. No momento de receber o troféu das mãos do presidente da Fifa, Joseph Blatter, e de Pelé, o capitão Cafu quebrou o protocolo e subiu no pedestal que estava servindo de apoio para a taça da Copa do Mundo (foto).

Com esta atitude, o lateral-direito repetiu o gesto inovador de outros dois capitães vitoriosos. Em 1958, na Suécia, o zagueiro Bellini se tornou o primeiro a levantar o troféu acima dos ombros, na pose histórica que acabou se tornando um símbolo, e virou estátua na entrada do Maracanã.

Em 1970, no México, o capitão Carlos Alberto Torres, que curiosamente também era lateral-direito, assim como Cafu, foi o primeiro a beijar o troféu, o que também passou a ser repetido nas edições seguintes do Mundial. Nestes dois casos, a taça ainda era a Jules Rimet, conquistada definitivamente pelo Brasil justamente em 70.

Cafu também viveu um dia especial em sua vida por outro motivo. O lateral se tornou o único jogador da história a disputar três finais de Copa do Mundo. Venceu em 94 e 2002 e perdeu em 98, para a França. Nas duas últimas, foi titular. Em 94, entrou em campo no início do primeiro tempo, para substituir Jorginho, que se contundiu.

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