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A Educação Precisa de Respostas  | 01/12/2014 19h08min

Governo lança nova proposta curricular para escolas catarinenses

Documento orienta como tratar temas atuais dentro das salas de aula e irá promover a revisão dos projetos político-pedagógicos das unidades

Karine Wenzel  |  karine.wenzel@diario.com.br

Discutir a diversidade e incluir temas como homofobia nos currículos escolares é uma das principais mudanças da Proposta Curricular 2014: Formação Integral para a Educação Básica apresentada nesta segunda-feira em Florianópolis. O documento, que deve orientar as escolas da rede estadual catarinense, pretende revisar os projetos político-pedagógicos das unidades, além de promover a discussão acerca das matrizes curriculares e da forma como são trabalhados assuntos atuais dentro das salas de aulas. A nova proposta curricular deve ser implantada em Santa Catarina em 2016, após a adequação das escolas e formação dos professores.

O secretário de Educação de SC, Eduardo Deschamps, afirma que a atual proposta curricular foi implantada no Estado há 25 anos e precisava de uma atualização para se adequar às mudanças da sociedade brasileira e das diretrizes educacionais.

— É uma reformulação global da área pedagógica em Santa Catarina. O documento irá definir o percurso formativo do aluno, além de focar na educação integral como um todo. Outro eixo diz respeito a temas transversais, como o uso de tecnologias.

O diretor de Educação Superior da Secretaria de Educação de SC, Gilberto Agnolim, ressalta que o movimento para atualização da proposta curricular iniciou no final de 2013 e contou com um grupo de cerca de 250 educadores para elaboração, além da contribuição de 8 mil professores através de uma plataforma digital.

— Futuramente deve ter modificações inclusive nos processos de avalição do ensino-aprendizagem nas escolas. Porém, não é um documento imposto, ele vai suscitar debate intenso sobre os currículos nas escolas básicas.

Luiz Carlos Vieira, coordenador Estadual do Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Rede Pública de Ensino do Estado de SC (Sinte/SC), defende que a atualização da proposta é necessária, porém é necessária a formação continuada dos professores, além da participação mais ampla dos envolvidos:

— O debate deveria envolver todos os 42 mil professores do Estado, não apenas 8 mil. Não foi discutido nas escolas, elas não estão sabendo das reais mudanças. Assim como o Plano Estadual de Educação, não foi um processo democrático — afirma.

O documento, com o enfoque na formação do estudante, desde a educação infantil até o ensino médio, será lançado em mais nove cidades catarinenses até dia 12 de dezembro. De abril a outubro de 2015, haverá formação de 1,3 mil professores-orientadores de estudos que irão trabalhar com os professores nas unidades de ensino.

DIÁRIO CATARINENSE

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