O verão está chegando e o calor se torna um problema para alunos e professores de algumas escolas municipais de Joinville. Isso porque muitos dos aparelhos de ar-condicionado instalados ainda não podem entrar em funcionamento. No início do ano, a Prefeitura prometeu instalar até o fim de 2014 cerca de 1.500 aparelhos em todas as escolas municipais.

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Segundo o secretário de Educação, Roque Mattei, no último levantamento realizado, 70% das unidades estavam com as instalações concluídas. No entanto, algumas escolas não conseguem ligar os aparelhos em razão de problemas na rede elétrica.

Na Escola Municipal Karin Barkemeyer, no bairro Vila Nova, os aparelhos foram entregues pela Prefeitura e estão sendo instalados aos poucos. Segundo uma funcionária, que preferiu não se identificar, às vezes, quando os aparelhos são ligados, a energia cai parcialmente.

Ela afirmou que, quando souberam que receberiam os aparelhos, um técnico eletricista foi contratado. O profissional revelou a necessidade de se trocar o transformador para aumentar o abastecimento de energia na escola. Porém, até agora o problema não foi resolvido e a solução para diminuir o calor tem sido usar ventiladores.

De acordo com Mattei, o projeto para a melhoria da rede elétrica na Karin Barkemeyer foi encaminhado à Celesc, que ainda executará o projeto. O secretário explica que as escolas de Joinville são antigas e foram construídas sem a previsão de instalação dos aparelhos, o que requer um processo de modernização da rede para receber os equipamentos.

—Estamos conversando com a Celesc, que precisa fazer as melhorias na rede. A Secretaria de Educação trabalha para deixar toda a infraestrutura pronta até o fim do ano. A perspectiva é de que, até o retorno das aulas, em fevereiro, nós tenhamos tudo organizado para que o problema não aconteça mais—, explicou.

Em entrevista ao Jornal do Almoço, na RBS TV, o gerente regional da Celesc, Jefferson Arantes, afirmou que os pedidos de mudança na rede elétrica foram encaminhados pela Prefeitura apenas em agosto, o que explica o fato de alguns ainda não terem sido realizados. Segundo ele, as obras nas 150 escolas do município têm sido tratadas como prioridade pela companhia.