Educação Básica | 10/03/2014 15h36min
Os alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Marcírio Goulart Loureiro tiveram uma surpresa na manhã desta segunda-feira, 10, com a visita dos Monstrinhos RBS na escola. O Bicho-Papão, a Mula sem Cabeça e o Boi da Cara Preta fizeram a alegria da garotada durante o evento que distribuiu 120 exemplares do livro infantil "Onde eu Estava com a Cabeça?", que traz os personagens da campanha "O amor é a melhor herança. Educação para as crianças".
A ação faz parte do projeto "Leitura na Cabeça", uma iniciativa do Grupo RBS e da Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho em presentear as crianças que estão chegando ao ambiente escolar para aprender as primeiras letras e iniciar sua jornada no mundo das palavras. Serão distribuídos 17 mil exemplares do livro para alunos do 1º ano do Ensino Fundamental nas escolas públicas de Porto Alegre e Florianópolis.
— O que se busca é a valorização do ambiente escolar, do conhecimento, e aproximação da família na escola. Quando a criança entra na escola, está supermotivada, feliz, orguhosa, quer muito aprender. O que a gente quer é reforçar esse momento e trabalhar para que essa magia da escola não se perca. Esse é um presente de boas-vindas — diz Lucia Ritzel, gerente-executiva da Fundação.
Um grupo de voluntários também esteve presente para contar a história do livro. Mas eles não leram até o final: para engajar os pais na vida escolar dos filhos, despertaram a curiosidade dos alunos para que peçam aos familiares para terminar a leitura juntos em casa. A pequena Yasmin Frois da Silva, de 7 anos, não vê a hora de pedir para a mãe ajudá-la a descobrir o que vai acontecer na festa de aniversário dos Mostrinhos.
— A mulinha sem cabeça me deu um susto! A minha mãe vai me contar o final da história antes de dormir. Ela lê pra mim quase toda noite, mas ela não gosta de ler livro muito grande — conta a falante Yasmin.
Foto: Diego Vara/Agencia RBS
Para a professora de Yasmin, Elisa Friedrich Martins, os pais têm importância fundamental na formação dos pequenos leitores. Quinzenalmente, os alunos podem levar os livros da biblioteca da escola para casa, e a maioria das crianças aproveita para ler em família.
— Independente da casa e da estrutura familiar, todos são apaixonados por histórias e por esse universo mágico. Mas nas famílias que incentivam a leitura e que leem para eles, os alunos vão se desenvolvendo mais rápido — afirma Elisa.
Segundo Ricardo Menegotto, diretor da escola, os pais e a comunidade têm participação constante nas atividades desenvolvidas ao longo do ano na Marcírio. Eles são chamados não apenas para encontros formais, como entrega de avaliação ou reunião de pais, mas também em uma série de eventos de integração presentes no calendário escolar.
— A participação dos pais na escola faz parte desse tripé necessário na educação, que envolve o Estado, a família e a sociedade — afirma o diretor.
ZERO HORA
Monstrinhos RBS fizeram uma visita surpresa aos alunos da Escola Municipal Marcírio Goulart Loureiro, na Capital
Foto:
Diego Vara
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