Ensino Superior | 06/11/2013 12h20min
Planejar a carreira envolve muito mais do que escolher um curso, passar no vestibular e conseguir o diploma. Os quatro ou cinco anos de faculdade também podem ser usados para qualificar a formação com atividades que vão além da sala de aula.
Uma ótima maneira de fazer isso é sendo bolsista de iniciação científica. Segundo o pró-reitor de pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), José Carlos Frantz, cerca de 25% dos alunos da instituição participam de algum projeto de pesquisa.
— A iniciação científica é um grande diferencial com relação a quem só assiste à aula. O aluno pesquisador não está apenas recebendo conhecimento pronto, está, também, fazendo ciência — destaca Frantz.
São quatro as principais fontes de bolsas: CNPq, Capes (com recursos federais), Fapergs (verbas do Estado) e as próprias universidades. Em todos os casos, o estudante precisa estar vinculado a um professor-pesquisador.
— As bolsas têm duração de um ano, com valor de R$ 400. Os benefícios concedidos pelas instituições podem variar um pouco, conforme o orçamento, às vezes com o mesmo valor, mas por menos tempo — explica o coordenador de iniciação científica da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Alessandro Dal Col Lúcio.
Para quem mira no futuro profissional, a coordenadora de iniciação científica da PUCRS, Cleusa Scroferneker, avisa:
— Observamos que a participação em pesquisa faz enorme diferença no mercado, sem contar todo o conhecimento acumulado.
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