Enem | 18/10/2013 11h35min
A Teoria de Resposta ao Item (TRI), metodologia de avaliação utilizada pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) desde 2009, ainda gera dúvidas entre candidatos.
E não é à toa. O cálculo é muito mais complexo do que a simples soma de respostas corretas, ele leva em conta diversas variáveis para chegar à nota final. Entre elas, a probabilidade de acertos casuais — os famosos "chutes".
A TRI consegue identificar o perfil de quem acerta com maior probabilidade as perguntas mais fáceis, as intermediárias e as difíceis. E respostas fora deste padrão podem ser detectadas pelo sistema, podendo ser entendida como chute, o que irá influenciar no peso dado às questões respondidas corretamente. Isso explica o fato de dois candidatos com o mesmo número de acertos receberem notas finais diferentes.
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Ainda que o sistema de correção seja confuso, há dicas importantes que devem ser consideradas pelos alunos. Heliton Tavares, diretor de Avaliação da Educação Básica do Inep na época em que a TRI passou a ser utilizada no Enem, indica quatro conselhos aos candidatos. E deixa um recado:
— Não há com o que se preocupar, a metodologia só vai potencializar a nota daqueles candidatos que se dedicaram, que valorizaram a interpretação, a leitura e o conhecimento de temas atuais.
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