Professor | 15/10/2013 08h16min
Muito se fala que o futuro de uma nação passa pela educação. Sabemos também que um dos principais agentes dentro deste longo processo de troca de conhecimentos é o professor. Mas como será que esses profissionais são vistos pelos principais interessados, os alunos? Hoje, comemora-se o Dia do Professor e, para saber como os estudantes enxergam a profissão e o que esperam dos docentes, o Diário conversou com alunos de duas instituições de ensino _ uma pública e outra privada _ da cidade. O resultado você lê nesta página.
Além de precisar lidar diariamente com inúmeras dificuldades _ escolas sem estrutura, baixos salários, entre outras _ para conseguir cumprir a missão de lecionar, os professores precisam estar capacitados para lidar com as peculiaridades de cada aluno. A partir das respostas apresentadas pelos estudantes, que estão cada vez mais exigentes, nota-se que eles não vão mais para a sala de aula com a única intenção de aprender o básico para passar no vestibular. Hoje, quem frequenta os bancos escolares parece não apenas buscar a imagem do mestre, e sim de um amigo compreensivo e disposto a assumir um papel que vai além da simples transmissão de conhecimento.
Para Kizzy Morejón, professora da UFSM e doutora em Psicologia e Educação pela USP, hoje, devido às inúmeras dificuldades do exercício do magistério, em especial no que diz respeito à precariedade estrutural das instituições de ensino, acima de tudo, o professor precisa ser um educador.
_ Nas atuais circunstâncias, o educador precisa encantar, seduzir, encontrar diferentes maneiras de trazer o aluno para junto de si, e assim, não perdê-lo, trabalhando com empenho com e para o aluno, que é a razão de nossa existência. O educador precisa saber que tem em mãos um ser humano em construção _ avalia.
Apesar de ressaltar que, atualmente, é difícil a utilização do termo ideal, porque a própria sociedade não sabe exatamente o que é ou não ideal, Kizzy acredita o professor deve criar recursos próprios para que as aulas se tornem uma espécie de "usina de conhecimento".
_ Para isso, é preciso que seja criado um ambiente de liberdade para a aprendizagem dos alunos, pois conhecer é mudar _ afirma Kizzy.
Apesar de se tratar de uma caminhada de tropeços, erros e acertos, muitas vezes, é na sala de aula que as qualidades pessoais de cada um começam a ser direcionadas. Mesmo sendo uma tarefa árdua, ao que parece, o ponto de partida para que as dificuldades da profissão sejam superadas esteja no diálogo entre educadores e alunos.
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