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Educação Básica  | 14/10/2013 01h31min

Projeto cria alternativas para desenvolver novos líderes em Porto Alegre

Escola Convexo leva metodologias inovadoras a escolas tradicionais

Laura Schenkel  |  laura.schenkel@zerohora.com.br

Comunicação, empreendedorismo e lógica. Essas são as bases da Escola Convexo, uma iniciativa em Porto Alegre desenvolvida por não educadores, que propõe aulas com metodologias inovadoras em escolas tradicionais para criar lideranças em comunidades carentes e, a partir daí, melhorar a vida nesses locais.

Algumas pessoas estão movimentando e querendo envolver muitas outras na Escola Convexo, que surgiu em maio deste ano, a partir do encontro de Onília Araújo e Bruno Bittencourt. O grupo ganhou recentemente um padrinho de peso: o português José Pacheco, que fundou a Escola da Ponte, em Portugal, e veio a Capital participar de um evento da Convexo no sábado.

O primeiro projeto foi realizado na Escola Estadual de Ensino Fundamental Nehyta Martins Ramos, no bairro Belém Novo, com alunos de 10 e 11 anos. Foram três encontros, no turno inverso das aulas, com noções de lógica, matemática e português. Com isso, os estudantes criaram um plano de ação — com planejamento de metas e divisão de tarefas — com o objetivo de melhorar a horta da escola. Depois, tiveram 45 dias para colocar tudo em prática. Conseguiram, com uma página no Facebook, teatro e conversas no pátio, mobilizar a comunidade escolar e plantar chás e verduras. Como prêmio, ganharão uma sala multimídia. A Escola Estadual de Educação Básica Almirante Bacelar, no bairro Passo Dornelles, foi a segunda escola a receber a Convexo. E, em breve, será desenvolvida uma edição no Colégio Farroupilha.

Para 2014, a Convexo quer implantar um projeto maior: criar um turno inverso na Nehyta Martins Ramos, com vários professores e colaboradores, um tablet por estudante, para trabalhar melhor o conteúdo da escola e seguir aumentando a autoconfiança dos alunos, de forma que eles resolvam, dentro e fora da escola, os problemas que encontram. Para isso, busca pessoas que queiram ser mentores, mais especificamente, 5 mil mentores, que colaborariam com R$ 10 ao mês durante um ano, e também poderiam acompanhar o desempenho dos alunos.

— Brincam que somos megalomaníacos — diz Bittencourt.

— Pode levar mais tempo, mas vamos fazer isso funcionar— comenta, otimista, Priscila Miranda, formada em marketing.

Quem quiser ser um mentor ou levar o projeto a uma escola pode entrar em contato pelo site.

ZERO HORA
Mara Regina Romeira Moraes / Divulgação

Na escola Nehyta Martins Ramos, no bairro Belém Novo, alunos revitalizaram a horta
Foto:  Mara Regina Romeira Moraes  /  Divulgação


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