Educação Básica | 25/09/2013 16h39min
Depois de chegar a um acordo sobre um dos pontos mais polêmicos do novo Plano Nacional de Educação (PNE), os senadores da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) avançaram com a proposta e aprovaram nesta quarta-feira o texto do projeto de lei que estabelece novas regras para a área.
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O debate sobre o acesso à educação básica de estudantes de quatro a 17 anos com deficiência dividiu os parlamentares sobre a continuidade do funcionamento de entidades especializadas, como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).
— Foi um dos partos mais difíceis que já vi nessa casa — definiu o senador Cyro Miranda (PSDB-GO), presidente da Comissão de Educação, que terá de analisar a matéria a partir da próxima semana.
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O projeto aprovado garante a oferta de educação inclusiva, em escolas tradicionais, e a articulação pedagógica entre o ensino regular e o atendimento educacional especializado. Pelo acordo, os senadores também garantiram a educação bilíngue. Alunos surdos e com deficiência auditiva com até 17 anos, em escolas e classes bilíngues, terão a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como primeira língua, na modalidade escrita, e a Língua Portuguesa como a segunda. O texto também define o Sistema Braille de leitura para cegos e surdos cegos.
O novo PNE, que ainda define regras para outras 19 metas, também prevê que 10% do Produto Interno Bruto (PIB) será destinado para políticas educacionais.
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