Se o governo do Rio Grande do Sul não apresentar novas propostas ao Cpers/Sindicato, principalmente em relação à lei do piso e à reforma do Ensino Médio, a tendência é que a greve dos professores seja mantida. Na manhã desta sexta-feira, representantes do Estado e da categoria se reúnem. No encontro, o sindicato apresentará uma análise da carta de resposta divulgada pelo governo nesta semana.

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>> Em PDF, veja a carta de resposta do governo

De acordo com o secretário estadual da Educação, Jose Clovis de Azevedo, dos 27 pontos que compõem a pauta de reivindicações, o governo atendeu plenamente 11, 10 estão em processo de atendimento, cinco precisam de mais prazo (este inclui a implementação do piso como básico salarial) e um não está em negociação (a reforma do Ensino Médio).

A presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, conta que o comando de greve se reuniu nesta quinta-feira e avaliou que o documento "não resolve o impasse":

— O governo sequer apresenta uma proposta sobre o piso. É inadmissível que o governo esteja vendo mobilizações e não trate sobre o tema do Ensino Médio. Amanhã (sexta), estaremos na negociação e queremos resposta para a reforma e o piso. Também queremos que o governo aceite o projeto do vale refeição, que é um problemão.

Nesta quinta-feira, servidores da educação e estudantes fizeram uma caminhada desde a sede do sindicato, na Avenida Alberto Bins, até a Secretaria Estadual da Educação, na Borges de Medeiros. A marcha foi seguida de um ato público.

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