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Greve  | 26/08/2013 10h44min

Carlos Rollsing: "Piratini endurece o jogo com o Cpers"

Grevistas poderão ficar sem receber salário correspondente às horas de paralisação

Será rigorosa a resposta do Piratini à decisão do Cpers de convocar greve a partir de hoje. Por acreditar que não há motivos para a paralisação, o governo decidiu cortar o ponto dos professores que aderirem ao movimento.

Quem não trabalhar, ficará sem o salário correspondente. A Secretaria da Educação entrou em contato com os diretores das escolas e avisou que eles serão os responsáveis por verificar as presenças e ausências dos educadores.

As equipes diretivas também foram orientadas a manter os colégios abertos, independentemente de posições individuais a respeito da greve.

– Queremos que os pais procurem as escolas, levem os seus filhos e reivindiquem o direito à aula – afirmou o secretário da Educação, Jose Clovis de Azevedo.

Outra reação dura ocorreu ainda na sexta-feira, instantes após o Cpers aprovar a paralisação. Na Assembleia, o Piratini retirou o regime de urgência de um projeto de lei que atendia a uma reivindicação dos sindicalistas ao garantir o abono das faltas dos professores que participaram de uma greve em 2011.

Sem esse instrumento, a proposta não chegará em plenário tão cedo, e os servidores ficarão sem o pagamento. As consequências não param por aí. Havia um princípio de conversa para negociar o pagamento de 10 anos de promoções atrasadas à categoria. Com a greve, a discussão está interrompida.

O Piratini acredita ter justificativas para explicar a radicalização do seu antídoto ao Cpers. Azevedo considera a greve um rompimento unilateral do diálogo e diz que, apesar de o governo Tarso não cumprir a promessa de pagar o piso do magistério, foram garantidos reajustes salariais de 76,6% até o final de 2014.

O secretário também salienta a realização de dois concursos públicos e a manutenção do plano de carreira de 1974. Ele ainda questionou como uma assembleia que contou com cerca de duas mil pessoas, inflada pela presença de centenas de estudantes simpáticos ao sindicato, pode ser parâmetro para o chamamento de greve de uma categoria com cerca de 80 mil servidores ativos.

– Na minha época de dirigente do Cpers, nunca decidimos por uma paralisação em assembleia geral com menos de 10 mil pessoas. E não há greve que vá obrigar ou possibilitar ao governo o pagamento do piso na legislação atual. Não há nenhuma hipótese de êxito – avisou Azevedo.


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